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Aterro Sanitário tem nascente preservada, em Ji-Paraná
Gestora ambiental Elisangela Donadoni mostra área de mata nativa onde nascente de água está preservada em terreno do aterro sanitário regional de Ji-Paraná
Nascente em área do aterro sanitário regional de Ji-Paraná está preservada e as notícias “plantadas” por um jogo de interesses do poder em Rondônia estão caindo por terra
As polêmicas “plantadas” sobre a construção do aterro sanitário regional de Ji-Paraná por um jogo de interesses do poder em Rondônia estão literalmente caindo por terra.
Em visita técnica as obras do aterro da MFM Soluções Ambientais em Ji-Paraná, uma grande equipe da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental no Estado pode comprovar que a nascente continua preservada.
Não há aterramento da nascente e muito menos intervenções no curso da água, como afirma a gestora ambiental Elisangela Donadoni: “A empresa cercou toda a Área de Preservação Permanente (APP), onde está a nascente, para preservação e recuperação de espaços anteriormente degradados pela atividade de pastagem”.
Aliás, segundo Elisangela, está previsto o plantio de espécies de árvores nativas na área que envolve a nascente e também para recomposição da mata ciliar do igarapé que faz margem com o aterro sanitário de Ji-Paraná. O plantio integra Projeto Básico Ambiental da MFM protocolado na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental em Rondônia (Sedam).
Ainda sobre a nascente, Elisangela destaca que a forma cristalina da água mostra que a APP aterro recebe os cuidados previstos na legislação brasileira.
Com relação à escolha do terreno para a implantação do aterro sanitário regional de Ji-Paraná, a gestora ressalta que a área é bastante adequada, inclusive a operação do aterro vai ajudar a recuperar a área degradada pelo lixão de Ji-Paraná – que há 10 anos polui e contamina o meio ambiente na região. “Futuramente, com o aterro funcionando, poderá haver a recuperação do espaço degradado pelo lixão”, observa.
Elisangela avalia como importante a proximidade do aterro a um igarapé. A gestora observa que o líquido proveniente da decomposição do lixo orgânico (chorume) no aterro é tratado e somente depois disso liberado para a natureza: “Além do tratamento microbiológico, a MFM realiza o tratamento físico-químico, quando o chorume atinge nível de pureza muito superior ao exigido pela legislação ambiental no Brasil”.
A gestora ambiental também ressaltou que a diminuição do volume de água do igarapé nada tem a ver com as obras do aterro sanitário regional de Ji-Paraná. “A empresa do aterro não tem intervido nem na quantidade, nem na qualidade da água. O que acontece é que estamos no período de seca, então é natural a diminuição do volume de água”, avalia.