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Destinação final do lixo urbano em Rondônia muda cenário com investimentos da MFM Soluções Ambientais no interior do Estado

Aterro sanitário regional de Ji-Paraná, em construção, vai elevar acesso em Rondônia quanto a destinação correta do lixo urbano para 72% das cidades do Estado

 

 

Destinação final do lixo urbano em Rondônia muda cenário com investimentos da MFM Soluções Ambientais no interior do Estado

No mês de abril do ano de 2011, um dos sites de informação mais lidos em Rondônia descreveu como ‘caótica’ a disposição do lixo urbano no Estado. Numa das manchetes do portal, o leitor podia ver: “Rondônia tem o segundo pior sistema de armazenamento de lixo do Brasil”. Senão, vejamos: das 880 toneladas de resíduos sólidos urbanos coletados por dia no Estado, 93,4% do material tinha destinação inadequada, geralmente em lixões.

Na época, Rondônia só perdia para Alagoas entre os piores estados brasileiros na destinação final do lixo, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Mas, eis que, dois anos depois, a questão do lixo urbano tem novo cenário em território rondoniense. Com a dificuldade de investimentos por parte do poder público, em especial as prefeituras, na implantação de aterros sanitários, o papel do setor privado ganha importância. Melhor ainda: apresenta soluções.

Em 2013, a MFM Soluções Ambientais inaugura o aterro de Vilhena, município da região Sul de Rondônia, distante 707km de Porto Velho (Capital do Estado). A obra recebeu recursos vultosos, estrutura moderna e capacidade para disposição e tratamento de 300 toneladas de lixo por dia. Com isso, o ‘Cone Sul’ rondoniense podia respirar novos ares.

Tanto que o aterro sanitário de Vilhena já atende seis cidades do Estado: a própria Vilhena, Cerejeiras, Chupinguaia, Corumbiara, Pimenteiras e Cabixi. Atualmente, a unidade local recebe, em média, 120 toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia.

Em Vilhena, o aterro da MFM foi construído com a utilização das tecnologias mais avançadas no processo de destinação de lixos urbanos. Desde a captação, acondicionamento e tratamento de resíduos sólidos, como é o caso dos recicláveis, e líquidos, como o chorume (resultado da decomposição do lixo orgânico – alimentos).

Um galpão de triagem, já no início do processo, mostra a preocupação socioambiental com o projeto, que beneficia também a reciclagem.

Um diferencial de cada de aterro sanitário implantado pela MFM Soluções Ambientais está justamente numa espécie de ‘luxo’ do projeto: a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). Na estação, os procedimentos incluem os tratamentos do chorume – físicos e químicos, quando esse mesmo líquido é transformado em água com 95% de pureza.

Allan Muller, sócio-administrador da MFM, destaca que a ETE não é uma exigência do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) para aterros sanitários no Brasil, “mas, no caso das nossas unidades, é uma obrigatoriedade na missão da empresa”.

Os aterros da MFM Soluções Ambientais possuem, cada um, entre cinco e seis lagoas para tratamento do chorume, todas interligadas às células para destinação final dos resíduos.

O terreno é impermeabilizado com mantas de PEAD – Polietileno de Alta Densidade, o que evita a contaminação do solo (lençol freático), e o lixo é compactado todo dia, o que impede a proliferação de vetores de doenças.

Segundo o EIA e RIMA aprovados, o aterro sanitário de Vilhena tem 50 anos de vida útil, na sua primeira fase.

 

EXPANSÃO

 
No ano de 2016, Cacoal (475km de Porto Velho) e a região central de Rondônia recebem os benefícios dos investimentos feitos pela MFM Soluções Ambientais. O aterro sanitário local também opera com a capacidade para disposição e tratamento de 300 toneladas de resíduos por dia.

A unidade já recebe cerca de 200 toneladas de lixo urbano, diariamente, de 17 municípios do Estado: Cacoal, Alto Alegre dos Parecis, Alta Floresta D’Oeste, Castanheiras, Espigão D’Oeste, Ministro Andreazza, Nova Brasilândia, Novo Horizonte, Parecis, Pimenta Bueno, Presidente Médici, Rolim de Moura, Santa Luzia, São Felipe, São Miguel do Guaporé e Seringueiras.

Segundo o EIA e RIMA aprovados, o aterro sanitário de Cacoal tem 34 anos de vida útil, na sua primeira fase.

 

ATENDIMENTO

Com a operação dos aterros de Vilhena e Cacoal, Rondônia um salto de qualidade no atendimento à demanda do lixo. Aproximadamente metade dos 52 municípios do Estado passa a ter acesso à destinação correta de resíduos sólidos urbanos.

Ainda este ano, a região de Ji-Paraná (Centro rondoniense) prepara a inauguração do aterro sanitário local – em fase de construção. A unidade também terá a capacidade para receber 300 toneladas de lixo por dia. A previsão é de atendimento para oito cidades, com 220 toneladas captadas, diariamente.
Com o funcionamento do aterro de Ji-Paraná, 72% dos municípios do Estado terão acesso ao processo de destinação correta do lixo urbano.

Ou seja, observando os dados da Abrelpe sobre a situação do lixo nos 5.570 municípios brasileiros, mostrando que o País tem cerca de três mil lixões ou aterros irregulares em operação, e que quase 60% das cidades usam destinos inadequados para o descarte de lixo, é natural dizer que em Rondônia o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PRNS), Lei 12.305, tem a mão forte e empreendedora da MFM Soluções Ambientais.

Para Allan Muller, “é uma felicidade ajudar a mudar um ‘estado de coisas’ que dominava cenários no Estado há anos. Os antigos lixões estão desaparecendo, dando lugar ao respeito e compromisso com o meio ambiente e nossa gente”.

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